Publicado em 8 julho, 2020
Dia do panificador: o que eu gostaria que tivessem me falado quando comecei
Eis que chega o nosso dia: Dia do Panificador!
Todos os anos merecem comemorações, mas este ano é especial – parabéns! Mas vamos voltar um pouco no tempo: o que a gente gostaria de saber lá no início, quando o sonho de ser panificador começou?
Alguém poderia me ter dito que os processos de gestão vão muito além do sistema implantado (e me ensinado a ler os gráficos!). Poderiam ter me dito para investir mais em marketing de relacionamento e menos em propaganda pré-formatada. Que eu deveria cuidar para estar presente na vida dos meus funcionários tanto quanto eu estava preocupado com o vencimento do imposto no fim da semana. Que eu deveria, todos os dias, fazer o check list da área de vendas, mas jamais esquecer de olhar nos olhos do cliente.
Poderiam ter me dado infinitos conselhos, mas aí eu não seria panificador! Porque o que me torna panificador é o caminho que eu percorri, com as dificuldades, erros e acertos.
Quando nasce uma padaria, nasce também um empresário capaz de ser maior do que ele mesmo imaginou.
E quando estiver um pouco difícil (todos nós passamos por momentos assim) lembre-se que padaria não é só um serviço, é uma forma de amor. Lembre-se de quantas vezes foi preciso fechar o caixa com as crianças brincando no escritório e pedindo sua atenção.
Lembre-se de quantos fins de semana você dedicou a estar na loja, mesmo quando todos estavam em casa. Lembre-se com carinho do dia da inauguração da padaria e de todos os sentimentos positivos que você sentiu naquele momento. Traga à memória todas as conquistas que os rendimentos da padaria puderam proporcionar para sua família e a família de outras pessoas. Olhe para frente, cuide-se para gerir com saúde física e emocional seu negócio e perpetuar o dom do pão.
Vamos em frente, panificadores!
Te desejo sonhos doces e bons suspiros, como os que comia quando criança na padaria da minha família.
Um forte abraço!
(Texto de Emerson Amaral @consultideal)