Publicado em 13 abril, 2020
Como os negócios food service vão estar depois da crise?
Esse não é um conteúdo baseado em bola de cristal ou no achismo, mas sim nas indicações que o mercado já aponta: o pós-crise nos fará refletir e agir sobre o que é “voltar ao normal”. O normal, como conhecíamos antes, não é mais o real em tempos de quarentena e nem será quando a rotina voltar. Mas afinal, o que será o novo “voltar ao normal”?
A preocupação com a segurança alimentar se mantém e é prioritária. Isso obrigará uma revisão do modelo de autosserviço, uma vez que os clientes vão continuar a observar e exigir formas de consumo que privilegiem pouco contato direto com pessoas e com os alimentos.
Diante disso, os produtos take away e to go (aqueles embalados que já estão prontos para sair comendo) ganham ainda mais força e representatividade de vendas. Destaca-se ainda a necessidade por embalagens adequadas, que preservem tanto a integridade de sabor e temperatura, quanto aptas a manter as características de segurança dos alimentos.
É essencial também manter álcool em gel disponível na área de loja para que os clientes possam limpar as mãos. Cartazes com informações sobre assepsia de louças, pegadores e mobiliário também são artifícios interessantes de se manter.
O delivery, “pague e retire” e o drive thru se tornam soluções de consumo permanente, pois o cliente se habituou a esses modelos. Não oferecer mais essas soluções significa dar um passo para trás.
A comunicação digital é outro ponto relevante. A crise ensinou tanto empresas quanto clientes sobre o ambiente virtual como um amplo caminho para interagir e vender/comprar. Por isso, a inteligência artificial com destaque para a automação e integração, vai despontar com sistemas que operacionalizem preços, demandem a produção e interajam com ferramentas de vendas e pós-vendas. O marketing digital nunca se fez tão relevante e é preciso estratégia para que os resultados sejam efetivos.
Seguramente a crise da pandemia do COVID-19 nos ensina a reinventar nossos negócios. E você: está preparado para o “novo normal”? Conta pra gente aqui nos comentários sua percepção sobre esse assunto!